Esta é a letra de uma música que traz no seu âmago o ideal missioneiro. De autoria de Cenair Maicá, traz o sentimento que, desde os tempos do índio Sepé até hodiernamente, ainda perdura na alma de todo xirú nascido nos páramos dos Sete Povos. É uma ode ao canto, à vida. Uma toada clamando liberdade...
O Canto dos Livres
Se o meu destino é cantar, eu canto.
Meu mundo é mais que chorar, não choro.
A vida é mais do que pranto,
é um sonho com matizes sonoros.
Hay os que cantam desditas de amores,
por conveniência agradando senhores.
Mas os que vivem a cantar sem patrão,
tocam nas cordas do seu coração.
Quem canta refresca a alma,
cantar adoça o viver
Assim eu vivo cantando,
para aliviar meu padecer.
Quisera um dia cantar com o povo,
um canto simples de amor e verdade.
Que não falasse em miséria, nem guerra
e nem precisasse clamar: liberdade!
No cantar de quem é livre,
hay melodia de paz,
horizontes de ternura,
nesta poesia de andar.
Quisera ter a alegria dos pássaros,
na sinfonia do alvorecer
e cantar para anunciar quando vem chuva
e avisar que já vai anoitecer.
E ao chegar a primavera com as flores,
cantar um hino de paz e beleza,
longe da prisão dos homens e da fome,
pra nunca cantar tristeza...
por Cenair Maicá.
Se o meu destino é cantar, eu canto.
Meu mundo é mais que chorar, não choro.
A vida é mais do que pranto,
é um sonho com matizes sonoros.
Hay os que cantam desditas de amores,
por conveniência agradando senhores.
Mas os que vivem a cantar sem patrão,
tocam nas cordas do seu coração.
Quem canta refresca a alma,
cantar adoça o viver
Assim eu vivo cantando,
para aliviar meu padecer.
Quisera um dia cantar com o povo,
um canto simples de amor e verdade.
Que não falasse em miséria, nem guerra
e nem precisasse clamar: liberdade!
No cantar de quem é livre,
hay melodia de paz,
horizontes de ternura,
nesta poesia de andar.
Quisera ter a alegria dos pássaros,
na sinfonia do alvorecer
e cantar para anunciar quando vem chuva
e avisar que já vai anoitecer.
E ao chegar a primavera com as flores,
cantar um hino de paz e beleza,
longe da prisão dos homens e da fome,
pra nunca cantar tristeza...
por Cenair Maicá.
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