WHO AM I
Crossing your eyes
intro in your conscience
taking all your secrets with me
In your mind
discovering all your fears
and the answers to so many tears
I’m your worst
I’m your best
I’m all your future
your present and your past.
I’m your truth
I’m your lie
I’m who decide
if you live, if you die.
In the hole in your soul
I invade and go
filling your heart of hope
intro in your conscience
taking all your secrets with me
In your mind
discovering all your fears
and the answers to so many tears
I’m your worst
I’m your best
I’m all your future
your present and your past.
I’m your truth
I’m your lie
I’m who decide
if you live, if you die.
In the hole in your soul
I invade and go
filling your heart of hope
In your brain
I construct my domain
and nevermore you’ll be the same.
I construct my domain
and nevermore you’ll be the same.
COMENTÁRIO PESSOAL:
Mais uma canção não musicada. A cocaína como expressão do poder. Uma força inconsciente e extremamente voraz, em uma estrutura de dominação, transformação, manipulação. Um paralelo entre o uso e a dependência. Quanto mais se tem, mais se quer, mais se precisa (muito semelhante com o nosso sistema econômico, engraçado não?). Segue a tradução em vernáculo:
Cruzando seus olhos,
entrando em sua consciência,
levando todos os seus segredos comigo.
Em sua mente,
descobrindo todos os seus medos
e as respostas para tantas lágrimas.
Eu sou seu melhor, eu sou seu pior,
eu sou todo o seu futuro, seu presente e seu passado.
Eu sou sua verdade, eu sou sua mentira,
sou eu quem decide se você vive ou se você morre.
No vazio de sua alma (é melhor que ‘no buraco em sua alma’)
eu penetro e vou..
enchendo seu coração de esperança.
Em seu cérebro
eu construo meu domínio
e você nunca mais será o mesmo.
1. O sujeito diante do pó misticamente branco, em uma simetria diabólica, vê ali o início e o fim, o nascer e o morrer (crossing your eyes – cruzando seus olhos). Aspira, e a cocaína entra queimando suas narinas, arranhando sua garganta e como a lâmina de uma espada medieval dilacerando a carne humana, abre um corte no cérebro (intro in your conscience – entrando em usa consciência), decepando a censura e libertando a palavra, que foge desesperadamente pela boca, clamando por socorro, implorando, inconsciente, que outrem cesse a matança do pensar infeliz (taking all your secrets with me – levando todos os seus segredo comigo). Iniciou-se o domínio. A cocaína no cérebro (in your mind – em sua mente), como uma bomba nuclear, explode em sensações e vai contaminando, possuindo (discovering all your fears and the answers to so many tears – descobrindo todos os seus medos e as respostas para tantas lágrimas).
2. A guerra. A batalha entre invasor e invadido, um defende e outro destrói. A cocaína como o bárbaro sanguinário que invade casas, comete saques, estupra mulheres, decapita crianças, esmaga bebês. O novo rei, o novo déspota, o novo império. É quem passará a decidir os destinos da sua vida, sem nunca estar presente em sua vida antes. Mas isso não importa, é a nova ordem, o que antes existia agora não existe mais, queimaram-se todos os livros, destruíram-se todos os quadros, apagaram-se todos os registros, é a nova ordem, a nova verdade.(I’m your worst, I’m your best I’m all your present, your future and your past – eu sou seu pior, eu sou seu melhor, eu sou todo seu presente, seu passado e seu futuro). A cocaína tornou-se o juízo de valor. Ela acusa, ela julga, ela condena (I’m your truth, I’m your lie, I’m who decide if you live, if you die – eu sou sua verdade, eu sou sua mentira, sou eu quem decide se você vive ou se você morre).
Mais uma canção não musicada. A cocaína como expressão do poder. Uma força inconsciente e extremamente voraz, em uma estrutura de dominação, transformação, manipulação. Um paralelo entre o uso e a dependência. Quanto mais se tem, mais se quer, mais se precisa (muito semelhante com o nosso sistema econômico, engraçado não?). Segue a tradução em vernáculo:
Cruzando seus olhos,
entrando em sua consciência,
levando todos os seus segredos comigo.
Em sua mente,
descobrindo todos os seus medos
e as respostas para tantas lágrimas.
Eu sou seu melhor, eu sou seu pior,
eu sou todo o seu futuro, seu presente e seu passado.
Eu sou sua verdade, eu sou sua mentira,
sou eu quem decide se você vive ou se você morre.
No vazio de sua alma (é melhor que ‘no buraco em sua alma’)
eu penetro e vou..
enchendo seu coração de esperança.
Em seu cérebro
eu construo meu domínio
e você nunca mais será o mesmo.
1. O sujeito diante do pó misticamente branco, em uma simetria diabólica, vê ali o início e o fim, o nascer e o morrer (crossing your eyes – cruzando seus olhos). Aspira, e a cocaína entra queimando suas narinas, arranhando sua garganta e como a lâmina de uma espada medieval dilacerando a carne humana, abre um corte no cérebro (intro in your conscience – entrando em usa consciência), decepando a censura e libertando a palavra, que foge desesperadamente pela boca, clamando por socorro, implorando, inconsciente, que outrem cesse a matança do pensar infeliz (taking all your secrets with me – levando todos os seus segredo comigo). Iniciou-se o domínio. A cocaína no cérebro (in your mind – em sua mente), como uma bomba nuclear, explode em sensações e vai contaminando, possuindo (discovering all your fears and the answers to so many tears – descobrindo todos os seus medos e as respostas para tantas lágrimas).
2. A guerra. A batalha entre invasor e invadido, um defende e outro destrói. A cocaína como o bárbaro sanguinário que invade casas, comete saques, estupra mulheres, decapita crianças, esmaga bebês. O novo rei, o novo déspota, o novo império. É quem passará a decidir os destinos da sua vida, sem nunca estar presente em sua vida antes. Mas isso não importa, é a nova ordem, o que antes existia agora não existe mais, queimaram-se todos os livros, destruíram-se todos os quadros, apagaram-se todos os registros, é a nova ordem, a nova verdade.(I’m your worst, I’m your best I’m all your present, your future and your past – eu sou seu pior, eu sou seu melhor, eu sou todo seu presente, seu passado e seu futuro). A cocaína tornou-se o juízo de valor. Ela acusa, ela julga, ela condena (I’m your truth, I’m your lie, I’m who decide if you live, if you die – eu sou sua verdade, eu sou sua mentira, sou eu quem decide se você vive ou se você morre).
3. Está consolidado o novo domínio, não existe mais resistência, não existe mais luta. Apenas escravidão. A total submissão mental comprada por prazeres fugazes não permite a revolta do corpo doente. Numa mente de idéias vazias a cocaína penetra profundamente (in the hole, in your soul – no vazio de sua alma), como a religião perniciosa dos profetas cristãos, vai destruindo a história do indivíduo, manipulando os fatos de sua vida e incutindo novos conceitos de valores (I invade an go... filling your heart of hope – eu penetro e vou, enchendo seu coração de esperança), totalmente deturpados, falsos, mentirosos e insanos. O cérebro foi reconstruído com ideais falsos onde a mentira prolifera e contamina. Cocaína e religião (simples coincidência?). O fim chegou, num caminho sem volta em que o ser mundano segue marchando para a morte do pensar, do viver, do sorrir, do amar (In your brain I construct my domain and nevermore you’ll be the same – em seu cérebro eu construo meu domínio e nunca mais você será o mesmo).